O discurso perigoso de certa mídia
Tão logo se iniciou a corrida pela presidência da Câmara e o PT lançou seu candidato à disputa, que certa mídia nacional vem produzindo reportagens tendenciosas a respeito do pleito, colocando-se frontalmente favorável a uma candidatura da chamada 3ª via, ao mesmo tempo em que tenta difundir a idéia de que uma vitória da candidatura petista provocaria um racha na base aliada, dificultando as relações do Executivo com o Legislativo.
Como pano de fundo um outro discurso paralelo começa a tomar corpo, esse tão ou mais perigoso que o primeiro. É importante notarmos que em várias matérias sobre o assunto, o nome do ex-ministro José Dirceu aparece como o articulador da campanha Chinaglia à presidência da Câmara. O nome do ex-ministro é citado como o “mentor” e “financiador” da candidatura petista.
Esse discurso pretende matar dois coelhos de uma só cajadada: primeiro porque segundo eles, divulgar ao máximo que a candidatura do Chinaglia está ligada a José Dirceu é uma forma de enfraquecê-la e abortá-la, espalhando entre os parlamentares que o estão apoiando à idéia de que essa candidatura seria mal vista pela população.
Outro ponto considerável é que analisando com mais atenção às matérias que ultimamente tem saído sobre a questão, podemos observar que essa mídia quer novamente contrapor a opinião pública a José Dirceu. Sorrateiramente aproveita-se da eleição da Câmara para dar início a uma nova campanha contra ele.
Muito estranho que logo depois da divulgação na imprensa sobre uma mobilização popular em favor da anistia para José Dirceu, essa mesma imprensa agora passe a se dedicar a falar sobre o assunto com certa insistência.
Os recentes acontecimentos do ano de 2005, que culminaram com a absurda cassação política de Dirceu não deixaram dúvidas quanto ao protagonismo dessa mídia, comprometida com os setores da elite conservadora, que em seus veículos de comunicação lideraram um verdadeiro linchamento moral a ele. Não podemos esquecer de como ela (mídia), atuou achincalhando, julgando e condenando o ex-ministro. Antecipando-se as provas, negando a ele o direito de defesa, ridicularizando-o em seus programas televisivos, em seus portais da internet, em seus jornais e revistas.
É claro que nesse tipo de jogo não se pode ganhar tudo sempre e ela também teve suas perdas. Enquanto se ocupava em jogar lama em cima do nome de José Dirceu, do PT e do Presidente Lula, usando dos mais sórdidos artifícios para atingir seus objetivos espúrios, teve que amargar a perda da “credibilidade” que tinha junto a população. O preço é alto e as conseqüências dessa falta de ética ainda não foram de todo sentidas para ela.
Na esteira de todos esses acontecimentos e no vazio de informação deixado por esses setores da mídia comprometida com os interesses das oligarquias nacionais, é que um outro tipo de mídia, já existente, mas sem visibilidade até então, sufocada que estava pelos grandes grupos que monopolizam a informação, passa a crescer, movida pela crise e principalmente por fazer um jornalismo responsável e independente.
Revistas como Carta Capital e Caros Amigos entre outros, são exemplos dessa imprensa que passou a ser mais e mais procurada por leitores que desejavam obter uma informação digamos, mais limpa por parte da imprensa.
A internet também passou a ser um espaço de troca de informação, de formulação de pensamentos, de discussão sobre a situação que o país estava atravessando e de como certa mídia estava sendo descaradamente parcial na questão.
Também foi essa mídia “alternativa” a primeira a abrir espaço pra que José Dirceu pudesse falar, pudesse se defender das acusações que lhe eram feitas.
Vivemos em um país democrático onde a liberdade de expressão é exercida em sua total plenitude e essa mídia detentora do monopólio das comunicações é um bom exemplo disso. Pois ela, mais do que ninguém, se beneficia dessa democracia. Embora com um conceito meio esquisito, em que a democracia só existe de fato quando é exercida em seu benefício. Conceito manipulador e excludente.
A palavra democracia é sempre evocada por eles quando pressentem alguma ameaça que possa reduzir os seus poderes. Todas às vezes que se fala em discutir o papel da imprensa brasileira, logo muitas vozes corporativas se levantam para em coro defender a “liberdade” de imprensa, relembrar o AI-5, falar de como foi árduo conquistar a democracia, da imprensa perseguida e cerceada em seu direito de informar etc. Como se discutir o papel da imprensa fosse um ato de violação da liberdade jornalística e um atentado a democracia.
Não devemos nos iludir com esse discurso, não estamos no governo Médici, os tempos são outros e a discussão também é outra. A discussão é: até onde vai a liberdade de imprensa? Quando a imprensa erra quem paga por isso? A discussão é estabelecer direitos iguais para todos, numa democracia não se pode ter ninguém acima do bem e do mal.Nesse sentido, se certa imprensa pretende se antecipar numa nova campanha contra José Dirceu, dessa vez tentando desqualificar o seu direito de pleitear anistia, está atentando contra os preceitos básicos da democracia, tentando influenciar negativamente a população para que não apóiem a campanha. Por isso é que precisamos manter os olhos bem abertos e gritarmos bem alto contra mais essa manobra de satanizar mais uma vez José Dirceu.
Como pano de fundo um outro discurso paralelo começa a tomar corpo, esse tão ou mais perigoso que o primeiro. É importante notarmos que em várias matérias sobre o assunto, o nome do ex-ministro José Dirceu aparece como o articulador da campanha Chinaglia à presidência da Câmara. O nome do ex-ministro é citado como o “mentor” e “financiador” da candidatura petista.
Esse discurso pretende matar dois coelhos de uma só cajadada: primeiro porque segundo eles, divulgar ao máximo que a candidatura do Chinaglia está ligada a José Dirceu é uma forma de enfraquecê-la e abortá-la, espalhando entre os parlamentares que o estão apoiando à idéia de que essa candidatura seria mal vista pela população.
Outro ponto considerável é que analisando com mais atenção às matérias que ultimamente tem saído sobre a questão, podemos observar que essa mídia quer novamente contrapor a opinião pública a José Dirceu. Sorrateiramente aproveita-se da eleição da Câmara para dar início a uma nova campanha contra ele.
Muito estranho que logo depois da divulgação na imprensa sobre uma mobilização popular em favor da anistia para José Dirceu, essa mesma imprensa agora passe a se dedicar a falar sobre o assunto com certa insistência.
Os recentes acontecimentos do ano de 2005, que culminaram com a absurda cassação política de Dirceu não deixaram dúvidas quanto ao protagonismo dessa mídia, comprometida com os setores da elite conservadora, que em seus veículos de comunicação lideraram um verdadeiro linchamento moral a ele. Não podemos esquecer de como ela (mídia), atuou achincalhando, julgando e condenando o ex-ministro. Antecipando-se as provas, negando a ele o direito de defesa, ridicularizando-o em seus programas televisivos, em seus portais da internet, em seus jornais e revistas.
É claro que nesse tipo de jogo não se pode ganhar tudo sempre e ela também teve suas perdas. Enquanto se ocupava em jogar lama em cima do nome de José Dirceu, do PT e do Presidente Lula, usando dos mais sórdidos artifícios para atingir seus objetivos espúrios, teve que amargar a perda da “credibilidade” que tinha junto a população. O preço é alto e as conseqüências dessa falta de ética ainda não foram de todo sentidas para ela.
Na esteira de todos esses acontecimentos e no vazio de informação deixado por esses setores da mídia comprometida com os interesses das oligarquias nacionais, é que um outro tipo de mídia, já existente, mas sem visibilidade até então, sufocada que estava pelos grandes grupos que monopolizam a informação, passa a crescer, movida pela crise e principalmente por fazer um jornalismo responsável e independente.
Revistas como Carta Capital e Caros Amigos entre outros, são exemplos dessa imprensa que passou a ser mais e mais procurada por leitores que desejavam obter uma informação digamos, mais limpa por parte da imprensa.
A internet também passou a ser um espaço de troca de informação, de formulação de pensamentos, de discussão sobre a situação que o país estava atravessando e de como certa mídia estava sendo descaradamente parcial na questão.
Também foi essa mídia “alternativa” a primeira a abrir espaço pra que José Dirceu pudesse falar, pudesse se defender das acusações que lhe eram feitas.
Vivemos em um país democrático onde a liberdade de expressão é exercida em sua total plenitude e essa mídia detentora do monopólio das comunicações é um bom exemplo disso. Pois ela, mais do que ninguém, se beneficia dessa democracia. Embora com um conceito meio esquisito, em que a democracia só existe de fato quando é exercida em seu benefício. Conceito manipulador e excludente.
A palavra democracia é sempre evocada por eles quando pressentem alguma ameaça que possa reduzir os seus poderes. Todas às vezes que se fala em discutir o papel da imprensa brasileira, logo muitas vozes corporativas se levantam para em coro defender a “liberdade” de imprensa, relembrar o AI-5, falar de como foi árduo conquistar a democracia, da imprensa perseguida e cerceada em seu direito de informar etc. Como se discutir o papel da imprensa fosse um ato de violação da liberdade jornalística e um atentado a democracia.
Não devemos nos iludir com esse discurso, não estamos no governo Médici, os tempos são outros e a discussão também é outra. A discussão é: até onde vai a liberdade de imprensa? Quando a imprensa erra quem paga por isso? A discussão é estabelecer direitos iguais para todos, numa democracia não se pode ter ninguém acima do bem e do mal.Nesse sentido, se certa imprensa pretende se antecipar numa nova campanha contra José Dirceu, dessa vez tentando desqualificar o seu direito de pleitear anistia, está atentando contra os preceitos básicos da democracia, tentando influenciar negativamente a população para que não apóiem a campanha. Por isso é que precisamos manter os olhos bem abertos e gritarmos bem alto contra mais essa manobra de satanizar mais uma vez José Dirceu.
1 Comments:
Se existe a posssibilidade de José Dirceu usar a estrutura do PT, para o projeto de sua anistia, qual o problema? Ele é um dos nossos mais estimado e querido companheiro e jamais fugiu a luta, pelo contrário, engrandece e nos deixa muito envaidecido por ser um dos nossos, um cidadão correto, um político da maior grandeza e que foi por demais injustiçado com uma cassação política e que em dias de democracia, nos deixa a todos indignados com tamanha arbitrariedade. Além do que, José Dirceu é um dos fundadores do PT e sabe que pode contar com a maioria de seus companheiros para travar mais esta luta. E então, não podería usar a estrutura do Partido que ajudou a construir, por quê? Onde existe problema nisso? A meu ver, eu como filiada e militante do PT não vejo nada demais. Portanto, vamos a luta e com certeza seremos vitoriosos, para o bem do Brasil!!!!
Inês Serenza
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