Wednesday, September 06, 2006

O senador Antero some, e a cúpula do PSDB se cala

O senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT) sumiu dos principais jornais nos últimos dois dias, depois que a Folha disse, no domingo, que ele "negociou emenda para ambulância". A última vez que ele falou à imprensa foi no domingo à noite, ao Globo, quando prometeu que dará explicações à CPI dos sanguessugas e admitiu, ainda que indiretamente, que suas emendas "podem ter sido pagas".
Tasso Jereissati, presidente do PSDB, e Arthur Virgílio, líder do partido no Senado, também não voltaram ao assunto. Na semana passada, eles assinaram nota em defesa do colega em que afirmam: "O PSDB vem a público declarar que se sente à vontade para prestar inteira solidariedade ao senador Antero Paes de Barros, do Mato Grosso, em relação às acusações que o parlamentar tem sofrido de participação no chamado escândalo dos sanguessugas". Será que o silêncio quer dizer alguma coisa?
Apenas Geraldo Alckmin, até por força da campanha eleitoral, tem comentado o assunto. Ontem, segundo a Gazeta Mercantil, disse que todos os envolvidos, inclusive Antero, têm de dar explicações. "O que vale para um vale para todos", disse.
Também ontem o Conselho de Ética do Senado ouviu o empresário Luiz Antônio Vedoin e seu pai, Darci, e um sócio deles. A mídia afirma hoje que eles complicaram a situação dos senadores Ney Suassuna (PMDB-PB) e Magno Malta (PL-ES). Além disso, eles deixaram dúvidas sobre as acusaçõs a Serys Slhessarenko (PT-MT). Os três senadores agora vão se explicar ao conselho, que deveria ouvir Antero também.
enviada por Zé Dirceu

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