Sunday, April 16, 2006

SEMPRE SE TEM UMA RAZÃO PARA ACREDITAR OU DESACREDITAR DE UM GOVERNO.

QUAIS SÃO AS SUAS?
Enviado por Raul Longo

O jornalista Nelson Breve* da Agência Carta Maior - sucursal Brasília selecionou diversas das tantas razões de descrédito do governo Lula.
Preferimos dividi-las e editar uma série para que se possa fazer a escolha com muita calma, ao invés de ficar repetindo como papagaio o que se lê diariamente na imprensa.
Avalie as opções e escolha a sua, mas que seja uma opção própria, individual, de personalidade, e não o eco de interesses escusos:

Há 30 anos, ele não podia governar porque era um agitador subversivo. O tempo mostrou que ele lutava para que os direitos dos trabalhadores fossem respeitados.
Depois, ele não podia governar porque não era político. O tempo mostrou que a política não se restringe ao mundo dos intelectuais e aristocratas.
Depois, ele não podia governar porque não pertencia a um partido político tradicional. O tempo mostrou que é possível construir um partido a partir de bases sociais populares.
Depois, ele não podia governar porque era muito radical. O tempo mostrou que as aparências enganam.
Depois, ele não podia governar porque era ignorante. O tempo mostrou que todos podem aprender cercando-se de quem sabe.
Depois, ele não podia governar porque os empresários iriam embora do país. O tempo mostrou que a construção de uma nação não depende de uma elite chantagista.
Depois, ele não podia governar porque nunca tinha governado prefeitura ou estado. O tempo mostrou que experiência administrativa é menos importante do que sabedoria política.
Depois, ele não podia governar porque não tinha diploma universitário. O tempo mostrou que não é preciso diploma para identificar os problemas do povo.
Depois, ele não podia governar porque o país quebraria. O tempo mostrou que os problemas crônicos da economia do país não estavam nas opções políticas.
Depois, ele não podia governar porque não conseguiria ampliar suas alianças políticas. O tempo mostrou que a habilidade política torna possível o que é necessário.
Depois, ele não podia governar porque ampliou suas alianças até partidos conservadores e fisiológicos. O tempo mostrou que sem essas alianças ele não teria completado o segundo ano de mandato.

Nelson Breve foi repórter das rádios Eldorado e CBN, da Agência Estado e do Jornal do Brasil, e assessor de imprensa da Confederação Nacional da Indústria.

Raul Longo

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