08/03/2006 - 10h34m
Exército faz bloqueio em estradas para recuperar armas roubadas
O Globo -Extra -Globo Online
RIO - A operação do Exército para tentar recuperar as armas roubadas na sexta-feira de um quartel em São Cristóvão chegou às estradas. Os soldados fazem bloqueios com ajuda de patrulheiros da Polícia Rodoviária Federal em quatro pontos: na saída da Ponte Rio-Niterói; na Rodovia Washington Luís (Rio-Petrópolis), na altura do bairro da Figueira, em Duque de Caxias; na Rodovia Presidente Dutra (Rio-São Paulo), na altura de Belvedere; e na Rio-Santos, em Itaguaí. Carros de passeio, ônibus e caminhões são revistados em busca das armas. Na Washington Luís, a pista lateral no sentido Rio foi parcialmente fechada e os motoristas enfrentam congestionamento.
Também nesta quarta-feira o Exército iniciou uma ocupação na Favela do Metral, em Bangu, a décima a ser patrulhada pelas Forças Armadas desde sexta passada. Além disso, uma lancha da Polícia Federal, na Baía de Guanabara, também apóia o Exército na busca dos dez fuzis e da pistola roubados. Na Favela do Metral quatro helicópteros fizeram sobrevôos no início da ocupação. Já as favelas da Vila dos Pinheiros e Parque Alegria foram desocupadas.
Mais tiros na Mangueira
Na noite de terça-feira balas traçantes cruzaram o céu sobre o Morro da Mangueira, um dos que estão ocupados por soldados do Exército. Segundo a polícia, traficantes de uma favela próxima deram tiros para o alto para tentar assustar os homens das Forças Armadas. Também na Mangueira, disparos foram ouvidos na madrugada de terça e na noite de segunda-feira, dando início a uma troca de acusações. Moradores dizem que soldados teriam atirado a esmo. Segundo o presidente da Associação de Moradores da Mangueira, José Roque Ferreira, os militares passavam de caminhão sobre uma galeria de águas pluviais na localidade da Candelária quando a calçada, feita para pedestres, teria, devido ao excesso de peso, cedido. Nervosos, soldados teriam atirado. O relações-públicas do Comando Militar do Leste, coronel Fernando Lemos, disse ontem que os tiros ouvidos na Mangueira foram disparados para o alto por traficantes e que ninguém se feriu. Segundo ele, não havia informação sobre qualquer acidente com veículo militar.
O primeiro ataque de traficantes contra soldados do Exército desde o início da operação, na sexta, ocorreu no Morro da Providência, na noite de domingo. Durante a troca de guarda houve tiroteio. Também naquela ocasião ninguém ficou ferido.
Nas favelas, 1.500 homens do Exército
O Exército mantém 1.500 mil homens na ocupação de oito favelas do Rio de Janeiro, efetivo maior do que o de 1.200 soldados enviados à operação da ONU no Haiti. Investigações da força-tarefa instalada no Comando Militar do Leste (CML) apontam dois militares - um cabo e um soldado - como suspeitos de envolvimento no roubo.
Um grupo de militares passou a noite de segunda-feira na Coordenadoria de Inteligência da Secretaria de Administração Penitenciária (Cispen). Eles pediram apoio na busca de informações para descobrir o paradeiro das armas roubadas. Todas as informações conseguidas dentro dos presídios serão repassadas para o comando de operações, que coordena as incursões nas favelas.
Exército faz bloqueio em estradas para recuperar armas roubadas
O Globo -Extra -Globo Online
RIO - A operação do Exército para tentar recuperar as armas roubadas na sexta-feira de um quartel em São Cristóvão chegou às estradas. Os soldados fazem bloqueios com ajuda de patrulheiros da Polícia Rodoviária Federal em quatro pontos: na saída da Ponte Rio-Niterói; na Rodovia Washington Luís (Rio-Petrópolis), na altura do bairro da Figueira, em Duque de Caxias; na Rodovia Presidente Dutra (Rio-São Paulo), na altura de Belvedere; e na Rio-Santos, em Itaguaí. Carros de passeio, ônibus e caminhões são revistados em busca das armas. Na Washington Luís, a pista lateral no sentido Rio foi parcialmente fechada e os motoristas enfrentam congestionamento.
Também nesta quarta-feira o Exército iniciou uma ocupação na Favela do Metral, em Bangu, a décima a ser patrulhada pelas Forças Armadas desde sexta passada. Além disso, uma lancha da Polícia Federal, na Baía de Guanabara, também apóia o Exército na busca dos dez fuzis e da pistola roubados. Na Favela do Metral quatro helicópteros fizeram sobrevôos no início da ocupação. Já as favelas da Vila dos Pinheiros e Parque Alegria foram desocupadas.
Mais tiros na Mangueira
Na noite de terça-feira balas traçantes cruzaram o céu sobre o Morro da Mangueira, um dos que estão ocupados por soldados do Exército. Segundo a polícia, traficantes de uma favela próxima deram tiros para o alto para tentar assustar os homens das Forças Armadas. Também na Mangueira, disparos foram ouvidos na madrugada de terça e na noite de segunda-feira, dando início a uma troca de acusações. Moradores dizem que soldados teriam atirado a esmo. Segundo o presidente da Associação de Moradores da Mangueira, José Roque Ferreira, os militares passavam de caminhão sobre uma galeria de águas pluviais na localidade da Candelária quando a calçada, feita para pedestres, teria, devido ao excesso de peso, cedido. Nervosos, soldados teriam atirado. O relações-públicas do Comando Militar do Leste, coronel Fernando Lemos, disse ontem que os tiros ouvidos na Mangueira foram disparados para o alto por traficantes e que ninguém se feriu. Segundo ele, não havia informação sobre qualquer acidente com veículo militar.
O primeiro ataque de traficantes contra soldados do Exército desde o início da operação, na sexta, ocorreu no Morro da Providência, na noite de domingo. Durante a troca de guarda houve tiroteio. Também naquela ocasião ninguém ficou ferido.
Nas favelas, 1.500 homens do Exército
O Exército mantém 1.500 mil homens na ocupação de oito favelas do Rio de Janeiro, efetivo maior do que o de 1.200 soldados enviados à operação da ONU no Haiti. Investigações da força-tarefa instalada no Comando Militar do Leste (CML) apontam dois militares - um cabo e um soldado - como suspeitos de envolvimento no roubo.
Um grupo de militares passou a noite de segunda-feira na Coordenadoria de Inteligência da Secretaria de Administração Penitenciária (Cispen). Eles pediram apoio na busca de informações para descobrir o paradeiro das armas roubadas. Todas as informações conseguidas dentro dos presídios serão repassadas para o comando de operações, que coordena as incursões nas favelas.
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