Gente Boa - * O Globo
TURMA VIP: escoltados pelas seguranças, eles seguem sob vaia do povão para o espaço privilegiado do showForam os 100 metros mais difíceis da vida dos 3.500 VIPs convidados para o espaço da Claro Motorola no show dos Rolling Stones.
Eles saíam com suas camisetas, onde estava escrito um imenso VIP, da porta do Hotel Excelsior, na esquina da Fernando Mendes com Atlântica, e tinham que caminhar até o outro lado da rua onde teriam o privilégio de ver o show praticamente olho no olho com Mick Jagger. O grupo saía em blocos de 20 pessoas, cercado por dez seguranças. Na curta travessia da Atlântica era vaiado de todas as maneiras e com todas as piadinhas pelo povão até a areia segura do camarote.
O espaço VIP era cercado de mordomias por todos lados, uma profusão de doces, salgados, sorvetes, cervejas e um escondidinho de calabresa que serviu quase como jantar. Mesmo assim, na hora de botar o gogó para funcionar, os VIPs deixaram a desejar. Frios. Ellen Jabour subiu nos ombros do namorado Rodrigo Santoro, Cleo Pires apareceu no telão cantando.
Mas a turma parecia querer mais fotografar o show, e se fotografar, do que instalar um comportamento rock no pedaço. Enquanto a multidão se espremia no resto da praia, entre os VIPs sobrou espaço. Estavam lá globais de diversas importâncias, mas a grande maioria era de ilustres desconhecidos confirmando a tese de que o Brasil não tem, não podia ter, 3.500 VIPs.
O senador Delcídio Amaral compareceu com a maior de todas as camisetas, quase um abadá. Dizia que “Simpathy for the devil” seria uma boa trilha sonora para as CPIs do Planalto.
TURMA VIP: escoltados pelas seguranças, eles seguem sob vaia do povão para o espaço privilegiado do showForam os 100 metros mais difíceis da vida dos 3.500 VIPs convidados para o espaço da Claro Motorola no show dos Rolling Stones.
Eles saíam com suas camisetas, onde estava escrito um imenso VIP, da porta do Hotel Excelsior, na esquina da Fernando Mendes com Atlântica, e tinham que caminhar até o outro lado da rua onde teriam o privilégio de ver o show praticamente olho no olho com Mick Jagger. O grupo saía em blocos de 20 pessoas, cercado por dez seguranças. Na curta travessia da Atlântica era vaiado de todas as maneiras e com todas as piadinhas pelo povão até a areia segura do camarote.
O espaço VIP era cercado de mordomias por todos lados, uma profusão de doces, salgados, sorvetes, cervejas e um escondidinho de calabresa que serviu quase como jantar. Mesmo assim, na hora de botar o gogó para funcionar, os VIPs deixaram a desejar. Frios. Ellen Jabour subiu nos ombros do namorado Rodrigo Santoro, Cleo Pires apareceu no telão cantando.
Mas a turma parecia querer mais fotografar o show, e se fotografar, do que instalar um comportamento rock no pedaço. Enquanto a multidão se espremia no resto da praia, entre os VIPs sobrou espaço. Estavam lá globais de diversas importâncias, mas a grande maioria era de ilustres desconhecidos confirmando a tese de que o Brasil não tem, não podia ter, 3.500 VIPs.
O senador Delcídio Amaral compareceu com a maior de todas as camisetas, quase um abadá. Dizia que “Simpathy for the devil” seria uma boa trilha sonora para as CPIs do Planalto.
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