PSDB e PFL querem atrasar o reajuste do salário-mínimo
Governo editará MP para correção do salário-mínimo se projeto de lei não for votado a tempo. Martha Beck e Evandro Éboli - O Globo
BRASÍLIA - O ministro do trabalho, Luiz Marinho, disse nesta terça-feira que o governo poderá retirar do Congresso o projeto de lei que aumenta o salário-mínimo de R$ 300 para R$ 350 e substituí-lo por uma medida provisória caso os parlamentares não votem a proposta até o próximo dia 29. O projeto do governo prevê que o aumento do mínimo comece a vigorar em abril, mas até agora ele ainda não foi votado.
- Caso ele não seja aprovado, estaremos obrigados a retirar o projeto de lei e mandar uma medida provisória. Isso é um constrangimento, mas já estamos com a MP preparada e penso em fazer isso até o dia 29 de março - disse o ministro.
Marinho, no entanto, fez um apelo para que o governo não seja obrigado a editar a MP.
- Quero aproveitar para mandar uma mensagem ao Parlamento. Nosso tempo de aprovação do salário-mínimo está se acabando e o governo mandou a proposta por projeto de lei a pedido do próprio Congresso.
O presidente da Câmara, Aldo Rebelo, acredita que o projeto de lei pode ser votado até o fim do mês, mas observou que para isso é preciso a assinatura dos líderes dos partidos para que o projeto tramite em regime de urgência, o que não ocorreu ainda.
Marinho disse que muitos parlamentares estão mais preocupados com assuntos de menor interesse da população, como por exemplo a CPI dos Bingos:
- Está faltando o pessoal trabalhar mais no Congresso. Eles trabalham muito, mas deveriam se preocupar mais com assuntos de interesse da população. Estão dispersando esforços com assuntos como a CPI dos Bingos, por exemplo.
BRASÍLIA - O ministro do trabalho, Luiz Marinho, disse nesta terça-feira que o governo poderá retirar do Congresso o projeto de lei que aumenta o salário-mínimo de R$ 300 para R$ 350 e substituí-lo por uma medida provisória caso os parlamentares não votem a proposta até o próximo dia 29. O projeto do governo prevê que o aumento do mínimo comece a vigorar em abril, mas até agora ele ainda não foi votado.
- Caso ele não seja aprovado, estaremos obrigados a retirar o projeto de lei e mandar uma medida provisória. Isso é um constrangimento, mas já estamos com a MP preparada e penso em fazer isso até o dia 29 de março - disse o ministro.
Marinho, no entanto, fez um apelo para que o governo não seja obrigado a editar a MP.
- Quero aproveitar para mandar uma mensagem ao Parlamento. Nosso tempo de aprovação do salário-mínimo está se acabando e o governo mandou a proposta por projeto de lei a pedido do próprio Congresso.
O presidente da Câmara, Aldo Rebelo, acredita que o projeto de lei pode ser votado até o fim do mês, mas observou que para isso é preciso a assinatura dos líderes dos partidos para que o projeto tramite em regime de urgência, o que não ocorreu ainda.
Marinho disse que muitos parlamentares estão mais preocupados com assuntos de menor interesse da população, como por exemplo a CPI dos Bingos:
- Está faltando o pessoal trabalhar mais no Congresso. Eles trabalham muito, mas deveriam se preocupar mais com assuntos de interesse da população. Estão dispersando esforços com assuntos como a CPI dos Bingos, por exemplo.
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