O caseiro Nildo recebeu R$ 38,8 mil
O caseiro Nildo recebeu uma bolada de R$ 38.860,00 desde o início do ano, segundo informam os repórteres Gustavo Krieger e Andrei Meirelles, do blog de política da revista Época.
Segundo o blog, "O caseiro Francenildo dos Santos Costa, que ganhou fama ao aparecer na CPI dos Bingos esta semana acusando o ministro Antonio Palocci de freqüentar a “casa do lobby”, montada por lobistas de Ribeirão Preto pode ser um trabalhador humilde, como foi descrito diversas vezes, mas está longe de passar por dificuldades financeiras".
Um conjunto de extratos de uma conta poupança na Caixa Econômica Federal em nome de Nildo (número 1048-8, agência do Lago Sul, próxima à casa onde ele trabalha e mora) mostra depósitos de R$ 38.860,00. Tudo foi “depósitos em dinheiro”. Nildo reconhece os depósitos. De acordo com o caseiro, eles foram resultado de uma doação familiar.
Eis mais um trecho do post de Krieger e Meirelles: "A reportagem de Época entrou em contato com o advogado Wlício Chaveiro Nascimento, que representa o caseiro. Ele levou um susto. “Não sabia que ele tinha dinheiro. Estou defendendo ele de graça”.
Quinze minutos depois, o advogado telefonou para a redação. De acordo com ele, Francenildo reconheceu os depósitos, mas disse que o dinheiro veio de seu pai. “Ele é filho bastardo do empresário Euripedes Soares da Silva, dono de uma empresa de ônibus em Teresina. O pai mandou este dinheiro em segredo, porque a família não sabe que ele ajuda o Francenildo”, disse o advogado".
Muito esquisita essa história. É água no moinho do governo para tentar desqualificar o depoimento do caseiro. E para tentar segurar Palocci.
Nesses casos, a verdade muitas vezes (infelizmente) é o que menos importa. Há uma disputa política entre governo e oposição. Se o governo conseguir colocar em dúvida a credibilidade da principal testemunha da oposição, dá uma bagunçada no jogo. Escrito por Fernando Rodrigues
Segundo o blog, "O caseiro Francenildo dos Santos Costa, que ganhou fama ao aparecer na CPI dos Bingos esta semana acusando o ministro Antonio Palocci de freqüentar a “casa do lobby”, montada por lobistas de Ribeirão Preto pode ser um trabalhador humilde, como foi descrito diversas vezes, mas está longe de passar por dificuldades financeiras".
Um conjunto de extratos de uma conta poupança na Caixa Econômica Federal em nome de Nildo (número 1048-8, agência do Lago Sul, próxima à casa onde ele trabalha e mora) mostra depósitos de R$ 38.860,00. Tudo foi “depósitos em dinheiro”. Nildo reconhece os depósitos. De acordo com o caseiro, eles foram resultado de uma doação familiar.
Eis mais um trecho do post de Krieger e Meirelles: "A reportagem de Época entrou em contato com o advogado Wlício Chaveiro Nascimento, que representa o caseiro. Ele levou um susto. “Não sabia que ele tinha dinheiro. Estou defendendo ele de graça”.
Quinze minutos depois, o advogado telefonou para a redação. De acordo com ele, Francenildo reconheceu os depósitos, mas disse que o dinheiro veio de seu pai. “Ele é filho bastardo do empresário Euripedes Soares da Silva, dono de uma empresa de ônibus em Teresina. O pai mandou este dinheiro em segredo, porque a família não sabe que ele ajuda o Francenildo”, disse o advogado".
Muito esquisita essa história. É água no moinho do governo para tentar desqualificar o depoimento do caseiro. E para tentar segurar Palocci.
Nesses casos, a verdade muitas vezes (infelizmente) é o que menos importa. Há uma disputa política entre governo e oposição. Se o governo conseguir colocar em dúvida a credibilidade da principal testemunha da oposição, dá uma bagunçada no jogo. Escrito por Fernando Rodrigues
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