Duda Mendonça é filiado ao P do Eu
Duda não fez como milhares de militantes que, desde a deflagração da crise política artificial, permaneceram fiéis ao governo Lula e ao PT. Duda fez a gente de palhaço e fugiu, nós ficamos na luta. Duda volta, convocado, com um hábeas corpus e um advogado a tiracolo, e deixa tudo muito mais nebuloso para milhões de indecisos.
Agora eu tenho que estar com Duda, como alguns militantes estão propondo? Jamais! O depoimento de Duda Mendonça foi munição para a cassação do José Dirceu, para muitos militantes rasgarem a carteira de filiação ao partido e para engrossar as fileiras do adversário (apesar de que, se alguns se foram, então, vão com Deus!), foi arma poderosa no processo golpista que se instalou no Brasil contra o governo Lula.
Viva Delúbio! Este, sim, mantém-se fiel ao partido até tendo sido expulso.
Primeiro o sujeito corre, voluntariamente, para a mesa de uma CPMI e derrama lágrimas de rato, depois, quando convocado para depor na CPMI, endurece feito rato que comeu chumbinho. Estou me lixando para o que os grandes jornais estão dizendo, não li mais que a manchete de alguns e não me interesso pelo que suas matérias veiculem hoje, sobre o depoimento de Duda Mendonça, afinal, fosse qual fosse sua atitude, esses mesmos jornais formulariam suas deturpadas opiniões, defecariam seus editoriais, em qualquer versão que lhes fosse mais apropriada.
A meu ver, Duda Mendonça não desrespeitou certos parlamentares, mesmo porque certos parlamentares não merecem respeito. Porém tinha obrigação de responder mesmo àqueles que não merecem respeito. O respeito é um sentimento e atitude de auto-estima, não apenas de acatamento ou obediência aos outros.
Se mentiu, pedisse desculpas e revelasse a verdade, se falou a verdade, reiterasse-a; se não queria incriminar-se cada vez mais, tinha todo o direito, garantido não apenas através do instituto do Habeas Corpus, mas até mesmo pelo próprio Código Penal, que lhe garante o direito de não depor contra si mesmo.
A CPMI não é apenas um processo com características jurídico-administrativas, mas, acima de tudo, político. E desconheço em que uma atitude extremada como a do "depoente" Duda Mendonça possa significar uma boa estratégia política. O que aquilo não passou foi de uma defesa do patrimônio financeiro do Duda Mendonça, os seus milhões lá fora ou aqui. Aliás, esses canalhas, tão logo amealham seus primeiros milhões (geralmente de maneira escusa), mandam logo lá pra fora. E que ele não me venha com o lero-lero de que se trata apenas de movimentação com clientes estrangeiros. Vá contar a outro.
Com a sua postura na CPMI, ele apenas incrementou a desconfiança entre os mais céticos (refiro-me às pessoas de boa-fé que acompanham o desenrolar das questões), ele apenas fez com que eu passe a ouvir cada vez mais o refrão: "É tudo farinha do mesmo saco!", "Só tem ladrão", 'É igual ao Lula: não sabe de nada, não viu nada", essas coisas idiotas que a gente ouve por onde anda.
Pra mim, Duda Mendonça é realmente um corrupto. Pra mim? Ora! como sou pretensioso! As lágrimas de rato ou o silêncio de Duda Mendonça e os regougos e cinismo de Roberto Jefferson não têm diferença.
Duda Mendonça e seu advogado não pensam noutra coisa senão ganhar a causa, e a causa pra eles significa apenas os milhões de dólares que ele amealhou em campanhas eleitorais que lhe outorgaram preciosos títulos de "melhor publicitário do ano", "melhor marqueteiro do século" e coisas do gênero.
Duda Mendonça vende creme dental e políticos, mas usa o que o seu dentista, digo, seu advogado recomendar; enquanto milhões de eleitores usaram os produtos que Duda Mendonça recomendou (estou me referindo a eleitores menos atentos). Duda Mendonça recomendou Maluf como recomendou Lula. Pra ele tanto faz Colgate como Sensodine, o importante é vender.
Duda Mendonça que vá pro raio que o parta, vou torcer para que, na Justiça, se possa apurar realmente até onde Duda Mendonça, ou qualquer outro corrupto, venha de onde vier, esteja onde estiver, pague pelos seus crimes, se crimes houver ou puderem ser apurados.
E que Duda Mendonça vá chorar ou calar no inferno!
Fernando Soares Campos.
Agora eu tenho que estar com Duda, como alguns militantes estão propondo? Jamais! O depoimento de Duda Mendonça foi munição para a cassação do José Dirceu, para muitos militantes rasgarem a carteira de filiação ao partido e para engrossar as fileiras do adversário (apesar de que, se alguns se foram, então, vão com Deus!), foi arma poderosa no processo golpista que se instalou no Brasil contra o governo Lula.
Viva Delúbio! Este, sim, mantém-se fiel ao partido até tendo sido expulso.
Primeiro o sujeito corre, voluntariamente, para a mesa de uma CPMI e derrama lágrimas de rato, depois, quando convocado para depor na CPMI, endurece feito rato que comeu chumbinho. Estou me lixando para o que os grandes jornais estão dizendo, não li mais que a manchete de alguns e não me interesso pelo que suas matérias veiculem hoje, sobre o depoimento de Duda Mendonça, afinal, fosse qual fosse sua atitude, esses mesmos jornais formulariam suas deturpadas opiniões, defecariam seus editoriais, em qualquer versão que lhes fosse mais apropriada.
A meu ver, Duda Mendonça não desrespeitou certos parlamentares, mesmo porque certos parlamentares não merecem respeito. Porém tinha obrigação de responder mesmo àqueles que não merecem respeito. O respeito é um sentimento e atitude de auto-estima, não apenas de acatamento ou obediência aos outros.
Se mentiu, pedisse desculpas e revelasse a verdade, se falou a verdade, reiterasse-a; se não queria incriminar-se cada vez mais, tinha todo o direito, garantido não apenas através do instituto do Habeas Corpus, mas até mesmo pelo próprio Código Penal, que lhe garante o direito de não depor contra si mesmo.
A CPMI não é apenas um processo com características jurídico-administrativas, mas, acima de tudo, político. E desconheço em que uma atitude extremada como a do "depoente" Duda Mendonça possa significar uma boa estratégia política. O que aquilo não passou foi de uma defesa do patrimônio financeiro do Duda Mendonça, os seus milhões lá fora ou aqui. Aliás, esses canalhas, tão logo amealham seus primeiros milhões (geralmente de maneira escusa), mandam logo lá pra fora. E que ele não me venha com o lero-lero de que se trata apenas de movimentação com clientes estrangeiros. Vá contar a outro.
Com a sua postura na CPMI, ele apenas incrementou a desconfiança entre os mais céticos (refiro-me às pessoas de boa-fé que acompanham o desenrolar das questões), ele apenas fez com que eu passe a ouvir cada vez mais o refrão: "É tudo farinha do mesmo saco!", "Só tem ladrão", 'É igual ao Lula: não sabe de nada, não viu nada", essas coisas idiotas que a gente ouve por onde anda.
Pra mim, Duda Mendonça é realmente um corrupto. Pra mim? Ora! como sou pretensioso! As lágrimas de rato ou o silêncio de Duda Mendonça e os regougos e cinismo de Roberto Jefferson não têm diferença.
Duda Mendonça e seu advogado não pensam noutra coisa senão ganhar a causa, e a causa pra eles significa apenas os milhões de dólares que ele amealhou em campanhas eleitorais que lhe outorgaram preciosos títulos de "melhor publicitário do ano", "melhor marqueteiro do século" e coisas do gênero.
Duda Mendonça vende creme dental e políticos, mas usa o que o seu dentista, digo, seu advogado recomendar; enquanto milhões de eleitores usaram os produtos que Duda Mendonça recomendou (estou me referindo a eleitores menos atentos). Duda Mendonça recomendou Maluf como recomendou Lula. Pra ele tanto faz Colgate como Sensodine, o importante é vender.
Duda Mendonça que vá pro raio que o parta, vou torcer para que, na Justiça, se possa apurar realmente até onde Duda Mendonça, ou qualquer outro corrupto, venha de onde vier, esteja onde estiver, pague pelos seus crimes, se crimes houver ou puderem ser apurados.
E que Duda Mendonça vá chorar ou calar no inferno!
Fernando Soares Campos.
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